Poesia Portuguesa

Poemas em Português

A Sensibilidade Humanizada

Que lindos olhos de azúl inocente os do pequenito do agiota! Santo Deus, que entroncamento esta vida! Tive sempre, feliz […]

Realidade

Sim, passava aqui frequentemente há vinte anos… Nada está mudado – ou, pelo menos, não dou por isto – Nesta […]

Nuvens

No dia triste o meu coração mais triste que o dia… Obrigações morais e civis? Complexidade de deveres, de consequências? […]

Cansaço

O que há em mim é sobretudo cansaço – Não disto nem daquilo, Nem sequer de tudo ou de nada: […]

Lisboa

Lisboa com suas casas De várias cores, Lisboa com suas casas De várias cores, Lisboa com suas casas De várias […]

O Descalabro

O descalabro a ócio e estrelas… Nada mais… Farto… Arre… Todo o mistério do mundo entrou para a minha vida […]

O Mesmo

O mesmo Teucro duce et auspice Teucro É sempre cras – amanhã – que nos faremos ao mar. Sossega, coração […]

Eu que me Aguente Comigo

Contudo, contudo, Também houve gládios e flâmulas de cores Na Primavera do que sonhei de mim. Também a esperança Orvalhou […]

Bicarbonato de Soda

Súbita, uma angústia… Ah, que angústia, que náusea do estômago à alma! Que amigos que tenho tido! Que vazias de […]

Là-bas, Je Ne Sais Où

Véspera de viagem, campainha… Não me sobreavisem estridentemente! Quero gozar o repouso da gare da alma que tenho Antes de […]

Ode Marítima

Sozinho, no cais deserto, a esta manhã de Verão, Olho pro lado da barra, olho pro Indefinido, Olho e contenta-me […]

Há Mais de Meia Hora

Há mais de meia hora Que estou sentado à secretária Com o único intuito De olhar para ela. (Estes versos […]

Domingo Irei

Domingo irei para as hortas na pessoa dos outros, Contente da minha anonimidade. Domingo serei feliz – eles, eles… Domingo… […]

O Sono

O sono que desce sobre mim, O sono mental que desce fisicamente sobre mim, O sono universal que desce individualmente […]

Passagem das Horas

Trago dentro do meu coração, Como num cofre que se não pode fechar de cheio, Todos os lugares onde estive, […]

Tabacaria

Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos […]

Cruz na Porta

Cruz na porta da tabacaria! Quem morreu? O próprio Alves? Dou Ao diabo o bem-estar que trazia. Desde ontem a […]