Poema Aqui Louvo os Animais

Mais poemas:

1. Teu Só Sossego aqui Contigo Ausente Teu só sossego aqui contigo ausente Na casa que te veste à justa de paredes, Tenho-te em móveis, nos perfumes, […]...
2. Uma Filosofia Toda As bolas de sabão que esta criança Se entretém a largar de uma palhinha São translucidamente uma filosofia toda. Claras, […]...
3. Foi Contigo que Aprendi a Amar Foi contigo que aprendi a cidade, sílaba a sílaba, pedra, aço e lascas de cristal. A cidade dos pássaros interditos […]...
4. Paz! E a Vida foi, e é assim, e não melhora. Esforço inutil, crê! Tudo é illuzão… Quantos não scismam n’isso […]...
5. Lisboa Cidade branca semeada de pedras Cidade azul semeada de céu Cidade negra como um beco Cidade desabitada como um armazém […]...
6. Arrojos Se a minha amada um longo olhar me desse Dos seus olhos que ferem como espadas, Eu domaria o mar […]...
7. Não Fora o Mar! Não fora o mar, e eu seria feliz na minha rua, neste primeiro andar da minha casa a ver, de […]...
8. Aqui Aqui, deposta enfim a minha imagem, Tudo o que é jogo e tudo o que é passagem, No interior das […]...
9. Aqui Mereço-te O sabor do pão e da terra e uma luva de orvalho na mão ligeira. A flor fresca que respiro […]...
10. Aqui Onde se Espera Aqui onde se espera – Sossego, só sossego – Isso que outrora era, Aqui onde, dormindo, -Sossego, só sossego – […]...
11. Da Minha Idéia do Mundo Da minha idéia do mundo Caí… Vácuo além do profundo, Sem ter Eu nem Ali… Vácuo sem si-próprio, caos De […]...
12. Faz Tempo que Aportei Aqui Faz tempo que aportei aqui, nesta vida gorda, de algibeira rasa. Peão de sonhos, pastor de auroras, os reinos conquistados […]...
13. Hei-de Trazer-te Aqui Hei-de trazer-te aqui para te mostrar os pequenos barcos brancos que levam o Verão desenhado nas velas e trazem no […]...
14. Divórcio Cidade muda, rente a meu lado, Como um fantasma sob a neblina… Há cem mil rostos. Tanto soldado E tanto […]...
15. Tudo nos Dá o Mundo Tudo, desde ermos astros afastados A nós, nos dá o mundo E a tudo, alheios, nos acrescentamos, Pensando e interpretando. […]...
16. Cruz na Porta Cruz na porta da tabacaria! Quem morreu? O próprio Alves? Dou Ao diabo o bem-estar que trazia. Desde ontem a […]...
17. Uma Cidade Uma cidade pode ser apenas um rio, uma torre, uma rua com varandas de sal e gerânios de espuma. Pode […]...
18. Na Ponta dos Dedos Na ponta dos dedos batem as palavras sísmicas. E a testa abre-se profusamente à força do nome. Só aquele que […]...
19. Sob o Chuveiro Amar Sob o chuveiro amar, sabão e beijos, ou na banheira amar, de água vestidos, amor escorregante, foge, prende-se, torna a […]...
20. Balada de Lisboa Em cada esquina te vais Em cada esquina te vejo Esta é a cidade que tem Teu nome escrito no […]...
21. Por estes Campos sem Fim Por estes campos sem fim, onde a vista assim se estende, que verei, triste de mim, pois ver-vos se me […]...
22. Acto ou qualquer outra Coisa Acto ou qualquer outra coisa. Eu sei, aquela mulher tão tranquila vendo da janela do quarto o porto vendo dos […]...
23. Sonho. Não Sei quem Sou Sonho. Não sei quem sou neste momento. Durmo sentindo-me. Na hora calma Meu pensamento esquece o pensamento, Minha alma não […]...
24. Poema Quase Apostólico Está sereno o poeta Desprende-se-lhe dos ombros e cai depois em pregas por ele abaixo a manhã Não pertencem ao […]...
25. Em Cruz não Era Acabado As crianças viravam as folhas dos dias enevoados e da página do Natal nasciam os montes prateados da infância. Intérmina, […]...
26. Lisboa Ó Cidade da Luz! Perpétua fonte De tão nítida e virgem claridade, Que parece ilusão, sendo verdade, Que o sol […]...
27. Revolução Orbital Revolução orbital: vai-se a rosa transformando na coisa múltipla, amante e amada, na acção que assim a faz e nos […]...
28. Além-Deus I / ABISMO OLHO O TEJO, e de tal arte Que me esquece olhar olhando, E súbito isto me bate […]...
29. O Maestro Sacode a Batuta O maestro sacode a batuta, A lânguida e triste a música rompe… Lembra-me a minha infância, aquele dia Em que […]...
30. Enquanto outros Combatem Empunhasse eu a espada dos valentes! Impelisse-me a acção, embriagado, Por esses campos onde a Morte e o Fado Dão […]...
31. Quando é Grande o Poderio da Solidão Quando é grande o poderio da solidão, ao seu lado estanca a aura exterior do brilho que a fica aí […]...
32. O Mapa Olho o mapa da cidade Como quem examinasse A anatomia de um corpo… (É nem que fosse o meu corpo!) […]...
33. Alexandrina, Como Era Minha tia Alexandrina bebia café meia tigela de manhã e meia de tarde o que dava mais dum litro. Com […]...
34. Adolescentes Exaustos, mudos, sempre que os vejo, Nos bancos tristes que há na cidade, Sobe em mim próprio como um desejo […]...
35. A Música A música p’ra mim tem seduções de oceano! Quantas vezes procuro navegar, Sobre um dorso brumoso, a vela a todo […]...
36. Transcendentalismo (A J. P. Oliveira Martins) Já sossega, depois de tanta luta, Já me descansa em paz o coração. Caí na […]...
37. Coração Polar Não sei de que cor são os navios quando naufragam no meio dos teus braços sei que há um corpo […]...
38. Contemplação Sonho de olhos abertos, caminhando Não entre as formas já e as aparências, Mas vendo a face imóvel das essências, […]...
39. Blues da morte de amor já ninguém morre de amor, eu uma vez andei lá perto, estive mesmo quase, era um tempo de humores bem […]...
40. Utopia Cidade Sem muros nem ameias Gente igual por dentro Gente igual por fora Onde a folha da palma Afaga a […]...