Nós Homens nos Façamos Unidos pelos Deuses
Não a Ti, Cristo, odeio ou menosprezo Que aos outros deuses que te precederam Na memória dos homens. Nem mais […]
Poemas em Português
Não a Ti, Cristo, odeio ou menosprezo Que aos outros deuses que te precederam Na memória dos homens. Nem mais […]
Solene passa sobre a fértil terra A branca, inútil nuvem fugidia, Que um negro instante de entre os campos ergue […]
Saudoso já deste verão que veio, Lágrimas para as flores dele emprego Na lembrança invertida De quando hei de perdê-las. […]
Cada dia sem gozo não foi teu Foi só durares nele. Quanto vivas Sem que o gozes, não vives. Não […]
Azuis os montes que estão longe param. De eles a mim o vário campo ao vento, à brisa, Ou verde […]
É tão suave a fuga deste dia, Lídia, que não parece, que vivemos. Sem dúvida que os deuses Nos são […]
Vós que, crentes em Cristos e Marias, Turvais da minha fonte as claras águas Só para me dizerdes Que há […]
Só o ter flores pela vista fora Nas áleas largas dos jardins exatos Basta para podermos Achar a vida leve. […]
Tirem-me os deuses Em seu arbítrio Superior e urdido às escondidas O Amor, glória e riqueza. Tirem, mas deixem-me, Deixem-me […]
Para os deuses as coisas são mais coisas. Não mais longe eles vêem, mas mais claro Na certa Natureza E […]
Seguro Assento na coluna firme Dos versos em que fico, Nem temo o influxo inúmero futuro Dos tempos e do […]
Meu gesto que destrói A mole das formigas, Tomá-lo-ão elas por de um ser divino; Mas eu não sou divino […]
Aqui, Neera, longe De homens e de cidades, Por ninguém nos tolher O passo, nem vedarem A nossa vista as […]
A flor que és, não a que dás, eu quero. Porque me negas o que te não peço. Tempo há […]
Quando, Lídia, vier o nosso outono Com o inverno que há nele, reservemos Um pensamento, não para a futura Primavera, […]
Quanto faças, supremamente faze. Mais vale, se a memória é quanto temos, Lembrar muito que pouco. E se o muito […]
Flores que colho, ou deixo, Vosso destino é o mesmo. Via que sigo, chegas Não sei aonde eu chego. Nada […]
Ponho na altiva mente o fixo esforço Da altura, e à sorte deixo, E as suas leis, o verso; Que, […]
Não quero as oferendas Com que fingis, sinceros, Dar-me os dons que me dais. Dais-me o que perderei, Chorando-o, duas […]
Olho os campos, Neera, Campos, campos, e sofro Já o frio da sombra Em que não terei olhos. A caveira […]