Poema O Outro

Mais poemas:

1. A Vulgar Que Passou Não eras para os meus sonhos, não eras para a minha vida, nem para os meus cansaços perfumados de rosas, […]...
2. Brincávamos a cair nos braços um do outro brincávamos a cair nos braços um do outro, como faziam as actrizes nos filmes com o marlon brando, e depois […]...
3. Amigo, a que Vieste? Onde foste ao bater das quatro horas e, antes, quem eras tu, se eras? Amigo ou inimigo, posso falar-te agora […]...
4. Olhar Eterno Aquele olhar tão triste, Onde ia, feito em lagrima, o que eu sou, Isto é, tudo o que existe, No […]...
5. Quem? Não sei quem és. Já não te vejo bem… E ouço-me dizer (ai, tanta vez!…) Sonho que um outro sonho […]...
6. Um Outro que Não Eu um outro que não eu bem mais voraz concreto e subtil te poderá depois talvez contar destes momentos cúmplices de […]...
7. No Ciclo Eterno das Mudáveis Coisas No ciclo eterno das mudáveis coisas Novo inverno após novo outono volve À diferente terra Com a mesma maneira. Porém […]...
8. Aquele Claro Sol Aquele claro sol, que me mostrava o caminho do céu mais chão, mais certo, e com seu novo raio, ao […]...
9. Qualquer outro Bem Julgo por Vento Quando da bela vista e doce riso Tomando estão meus olhos mantimento, Tão elevado sinto o pensamento, Que me faz […]...
10. Indução Há em todas as coisas a marca estranha da minha presença. Sons, palavras, imagens, tudo eu desfiguro e torno falso. […]...
11. Um outro Poema de Amor No fundo, as relações entre mim e ti cabem na palma da mão: onde o teu corpo se esconde e […]...
12. Sem outro Intuito Atirávamos pedras à água para o silêncio vir à tona. O mundo, que os sentidos tonificam, surgia-nos então todo enterrado […]...
13. Não Sei quem em Vós Mais Vejo Não sei qu’em vós mais vejo; não sei que mais ouço e sinto ao rir vosso e falar; não sei […]...
14. Onde o Mar Falta Entreabertas as pernas, e pousada de leve, sobre os ombros, a cabeça, parecias às vezes, derramada no fundo, mais espessa. […]...
15. Não me Fales de Glória: é Outro o Altar Não me fales de glória: é outro o altar Onde queimo piedoso o meu incenso, E animado de fogo mais […]...
16. O Redentor Chorando Se considero o triste abatimento Em que me faz jazer minha desgraça, A desesperação me despedaça, No mesmo instante, o […]...
17. Criança Desconhecida Criança desconhecida e suja brincando à minha porta, Não te pergunto se me trazes um recado dos símbolos. Acho-te graça […]...
18. Ausencia Lúgubre solidão! Ó noite triste! Como sinto que falta a tua Imagem A tudo quanto para mim existe! Tua bemdita […]...
19. Amei-te Amei-te porque o teu olhar numa tarde se encheu de lágrimas, e falaste em morrer, e tremeste de medo. Contudo […]...
20. Exílio O mundo não era o rosto de minha amada, nem o olhar de minha mãe. E aquele fim de noite, […]...
21. Nocturno Amor! Anda o luar todo bondade, Beijando a terra, a desfazer-se em luz… Amor! São os pés brancos de Jesus […]...
22. Paisagem Única Olhas-me tu: e nos teus olhos vejo Que eu sou apenas quem se vê: assim Tu tanto me entregaste ao […]...
23. Velando Junto dela, velando… E sonho, e afago Imagens, sonhos, versos comovido… Vejo-a dormir… O meu olhar é um lago Em […]...
24. Que Aziago que Foi, que Dia Infausto Que aziago que foi, que dia infausto Aquele, em que vi tua formosura! Em que cheio de amor e de […]...
25. Primeiro Amor Ó Mãe… de minha mãe! Explica-me o segredo Que eu mesmo a Deus sem medo Não ia confessar: Aquele seu […]...
26. Realidade Em ti o meu olhar fez-se alvorada, E a minha voz fez-se gorjeio de ninho, E a minha rubra boca […]...
27. Perfume Exótico Quando eu a dormitar, num íntimo abandono, Respiro o doce olor do teu colo abrasante, Vejo desenrolar paisagem deslumbrante Na […]...
28. O Ferrador de Cavalos Em que língua falarei ao ferrador de cavalos? Por que, na minha língua de assombro e vogal, só falo a […]...
29. Hora que Passa Vejo-me triste, abandonada e só Bem como um cão sem dono e que o procura Mais pobre e desprezada do […]...
30. Gazel do Amor Maravilhoso Com todo o gesso dos campos maus, eras junco de amor, jasmim molhado. Com o sol e chama dos céus […]...
31. Visio Eras pálida. E os cabelos, Aéreos, soltos novelos, Sobre as espáduas caíam… Os olhos meio cerrados De volúpia e de […]...
32. Pobre Velha Música! Pobre velha música! Não sei por que agrado, Enche-se de lágrimas Meu olhar parado. Recordo outro ouvir-te, Não sei se […]...
33. A Luz do Teu Amor Oh! Sim que és linda! a inocência Em tua fronte serena Com tal doçura reluz!… Tanta e tanta… que a […]...
34. Lágrimas Ocultas Se me ponho a cismar em outras eras Em que ri e cantei, em que era querida, Parece-me que foi […]...
35. Lisboa Lisboa com suas casas De várias cores, Lisboa com suas casas De várias cores, Lisboa com suas casas De várias […]...
36. Eu Sou do Tamanho do que Vejo Da minha aldeia veio quanto da terra se pode ver no Universo… Por isso a minha aldeia é tão grande […]...
37. Suavidade Poisa a tua cabeça dolorida Tão cheia de quimeras, de ideal Sobre o regaço brando e maternal Da tua doce […]...
38. H Sei que dez anos nos separam de pedras e raízes nos ouvidos e ver-te, ó menina do quarto vermelho, era […]...
39. Se Comparo Poder ou Ouro ou Fama Se comparo poder ou ouro ou fama, Venturas que em si têm occulto o damno, Com aquele outro affecto soberano, […]...
40. No Crepusculo Nasce a luz do luar dos derradeiros, Êrmos, soturnos pincaros sósinhos… Andam sombras no ar e murmurinhos E vagidos de […]...