Poema Infância

Mais poemas:

1. Noite por Ti Despida Adulta é a noite onde cresce o teu corpo azul. A claridade que se dá em troca dos meus ombros […]...
2. Poema da Necessidade É preciso casar João, é preciso suportar António, é preciso odiar Melquíades, é preciso substituir nós todos. É preciso salvar […]...
3. Infância INFÂNCIA. Uma seta pregada na memória. Dava-se à vida força, à vida tudo. Que era o amor nesse tempo? E […]...
4. Lugares da Infância Lugares da infância onde sem palavras e sem memória alguém, talvez eu, brincou já lá não estão nem lá estou. […]...
5. Pernoitas em Mim pernoitas em mim e se por acaso te toco a memória… amas ou finges morrer pressinto o aroma luminoso dos […]...
6. Pouco Usamos do Pouco que Mal Temos Cuidas, ínvio, que cumpres, apertando Teus infecundos, trabalhosos dias Em feixes de hirta lenha, Sem ilusão a vida. A tua […]...
7. Lei O que é preciso é entender a solidão! O que é preciso é aceitar, mesmo, a onda amarga que leva […]...
8. Poemas da Infância Segundo Quando foi que demorei os olhos sobre os seios nascendo debaixo das blusas, das raparigas que vinham, à tarde, […]...
9. Infância Passa lento o tempo da escola e a sua angústia com esperas, com infinitas e monótonas matérias. Oh solidão, oh […]...
10. Este Retrato Vosso é o Sinal Este retrato vosso é o sinal ao longe do que sois, por desamparo destes olhos de cá, porque um tão […]...
11. O Doente Romantico Eu sei que morrerei, discreta amante, Antes do inverno vir; mas, lentamente, Quero morrer á tua luz radiante, Como os […]...
12. Mãe I Dantes, quando a deixava, As férias já no fim, Ela vinha à janela Despedir-se de mim. Depois, quando na […]...
13. A Vulgar Que Passou Não eras para os meus sonhos, não eras para a minha vida, nem para os meus cansaços perfumados de rosas, […]...
14. Corpo quantas cidades te percorrem passo a passo antes de entrar nos mil lares que te aguardam é mesmo preciso usar […]...
15. Sem Causa a Infância Ri Sem causa a Infância ri, sem causa chora: Incauta se despenha a mocidade; Sacode o jugo, e nela a liberdade, […]...
16. Elegia em Chamas Arde no lar o fogo antigo do amor irreparável e de súbito surge-me o teu rosto entre chamas e pranto, […]...
17. Árvore Conheço as suas raízes. É tudo o que vejo. Há um movimento que a percorre devagar. Não sei se ela […]...
18. Química Sublimemos, amor. Assim as flores No jardim não morreram se o perfume No cristal da essência se defende. Passemos nós […]...
19. Junquilhos Nessa tarde mimosa de saudade Em que eu te vi partir, ó meu amor, Levaste-me a minh’alma apaixonada Nas folhas […]...
20. À Morte Tu que mísero vives no vão dos braços em súbito furor Tu de mãos cativas senhor dos ombros indefeso dador […]...
21. Não Sei Meu Amor Não sei meu amor porque a memória se fecha quando do abismo da vida já tombaram os meus olhos na […]...
22. Natal Turvou-se de penumbra o dia cedo; Nem o sol apertou no meu beiral! Que longas horas de Jesus! Natal… E […]...
23. O Amor Eterno E agora que as mãos da incrédula rapariga te empurram para a saída, onde irá chover, de acordo com a […]...
24. Com Fúria e Raiva Com fúria e raiva acuso o demagogo E o seu capitalismo das palavras Pois é preciso saber que a palavra […]...
25. Nocturno a Duas Vozes – Que posso eu fazer senão beber-te os olhos enquanto a noite não cessa de crescer? – Repara como sou […]...
26. Distância Não vás para tão longe! Vem sentar-te Aqui na Chaise-longue, ao pé de mim… Tenho o desejo doido de contar-te […]...
27. Das Unnennbare Oh quimera, que passas embalada Na onda de meus sonhos dolorosos, E roças co’os vestidos vaporosos A minha fronte pálida […]...
28. Passa uma Borboleta por Diante de Mim Passa uma borboleta por diante de mim E pela primeira vez no Universo eu reparo Que as borboletas não têm […]...
29. A Invenção do Amor Em todas as esquinas da cidade nas paredes dos bares à porta dos edifícios públicos nas janelas dos autocarros mesmo […]...
30. O Perfume O que sou eu? – O Perfume, Dizem os homens. – Serei. Mas o que sou nem eu sei… Sou […]...