Autor António Salvado

Perder é começar. A minha vida foi movimento em cerne opaco e frígido… E quando sei que este momento eterno […]

Difícil, estreita passagem, força quente perscrutada, corpo de névoa, de imagem, com sulcos de tatuagem, voz absoluta escutada… Destino de […]

Alma: não tiveste um lugar. Assim, te foste ao reino prometido, e dobras-te agora em quanta solidão venceste, impelida num […]

Que nos trazes a não ser lágrimas cada vez mais, natal eterno a nascer de outros natais… Ligeira esperança que […]

Uma criança muito suja atira pedras a um cão. O cão não foge. Esquiva-se e vem até junto da criança […]

A pequena flor só que além nasceu sonhou ser maior: nada lhe valeu… Na cova esquecida, sol que desejou não […]

As folhas já começam a cobrir o bosque, mãe, do teu outono puro… São tantas as palavras deste amor que […]

I Na cristalina, líquida presença, crescente lua no abismo enquanto o mar se cala, desconheço a margem onde me espera […]

Encheram profunda taça e envolveram-se em fervor. Ficou-lhes na boca – presa ao crescente desejo de mais beberem, de mais […]

E preso ao meu destino eu principio onde um pequeno sol por entre as árvores perscruta o chão. Ávido enfim […]

Eu aguardei com lágrimas e o vento suavizando o meu instinto aberto no fumo do cigarro ou na alegria das […]

E o amor é então todo o longínquo ardor? O à espera eterno e a solidão que nele nasce e […]