Autor William Shakespeare

Ah, que olhos pôs Amor na minha cara mas sem correspondência a fiel vista? Ou se a têm, meu juízo […]

Foi tal e qual o inverno a minha ausência de ti, prazer dum ano fugitivo: dias nocturnos, gelos, inclemência; que […]

Adeus! caro de mais te possuía, sabes a estimativa em que te trazem; carta de teu valor dá-te franquia, meus […]

À morte peço a paz farto de tudo, de ver talento a mendigar o pão, e o oco abonitado e […]

Ou pra fazer-te o epitáfio vivo, ou vives mais e a terra me apodrece. Tua memória a morte deste arquivo […]

Esta estação do ano podes vê-la em mim: folhas caindo ou já caídas; ramos que o frémito do frio gela; […]

Não diga o meu espelho que envelheço, se a juventude e tu têm igual data, mas se os sulcos do […]

Se nada há de novo e tudo o que há já dantes era como agora é, só ilusão a criação […]

És música e a música ouves triste? Doçura atrai doçura e alegria: porque amas o que a teu prazer resiste, […]

A luz real ergueu-se a oriente com a coroa de fogo na cabeça: e o nosso olhar, vassalo obediente, ajoelha […]

Como voltar feliz ao meu trabalho se a noite não me deu nenhum sossego? A noite, o dia, cartas dum […]

Meus olhos vêem melhor se os vou fechando. Viram coisas de dia e foi em vão, mas quando durmo, em […]

Comparar-te a um dia de verão? Há mais ternura em ti, ainda assim: um maio em flor às mãos do […]

Centro da minha terra pecadora, alma gasta da própria rebeldia, porque tremes lá dentro se por fora vais caiando as […]