A Minha Hora
Que horas são? O meu relógio está parado, Há quanto tempo!… Que pena o meu relógio estar parado E eu […]
Poemas em Português
Que horas são? O meu relógio está parado, Há quanto tempo!… Que pena o meu relógio estar parado E eu […]
Eu não quero esquecer os dias que viveram. Por eles escrevi estes versos mofinos; escrevi-os à tarde ouvindo rir meninos, […]
A doce, iriada melodia, roxa sombra na tarde escarlate, chorosa, ouço-a; bate e verte quentura na minha alma fria. Quantos […]
Ali sofreste. Ali amaste. Ali é a pedra do teu lar. Ali é o teu, bem teu lugar. Ali a […]
Sim, preferi deixar-te, abandonando a dádiva de encontrar-te. Quem eras afinal? Qual a estrela que te guiava? Qual a cor […]
A tua cabeleira é já grisalha ou mesmo branca? Para mim é toda loira e circundada de estrelas. Sobre ela […]
Sofro de não te ver, de perder os teus gestos leves, lestos, a tua fala que o sorriso embala, a […]
Todos os dias nascem pequeninas nuvens, róseas umas, aniladas outras, nacaradas espumas… Todos os dias nascem rosas, também róseas ou […]
I Nua como Eva. A cabeleira beija-lhe o rosto oval e flutua; o corpo é água de torrente… Eva adolescente, […]
Já foste rico e forte e soberano, Já deste leis a mundos e nações, Heróico Portugal, que o gram Camões […]
É bom envelhecer! Sentir cair o tempo, magro fio de areia, numa ampulheta inexistente! Passam casais jovens abraçados!… As árvores […]
Versos escrevem-se depois de ter sofrido. O coração dita-os apressadamente. E a mão tremente quer fixar no papel os sons […]
Amo-te tanto nem sei porquê! Que importa o quê do meu espanto? Que importa o riso que me concedes? Que […]
Amei-te porque o teu olhar numa tarde se encheu de lágrimas, e falaste em morrer, e tremeste de medo. Contudo […]
Um poema é a reza dum rosário imaginário. Um esquema dorido. Um teorema que se contradiz. Uma súplica. Uma esmola. […]
– Poeta errante, de olhar vago e distante e azul, o teu perfil singular recorta-se angular ao norte e ao […]
Peço apenas o teu silêncio, como uma criança pede uma flor ou um velho pedinte um bocado de pão. Um […]
O Poeta morre, mas não cessa de escrever. Enquanto escreve, vive ressuscitando fugidias horas mudadas em auroras… Uma pequenina flor, […]