Autor Marquesa Alorna

Esperanças de um vão contentamento, por meu mal tantos anos conservadas, é tempo de perder-vos, já que ousadas abusastes de […]

Se me aparto de ti, Deus da bondade, Que ausência tão cruel! Como é possível Que me leve a um […]

Vai a fresca manhã alvorecendo, vão os bosques as aves acordando, vai-se o Sol mansamente levantando e o mundo à […]

Lusitânia querida! Se não choro Vendo assim lacerado o teu terreno, Não é de ingrata filha o dó pequeno; Rebeldes […]

Perdoa, Amor, se não quero Aceitar novo grilhão; Quando quebraste o primeiro, Quebraste-me o coração. Olha, Amor, tem dó de […]

Sonhos meus, suaves sonhos, Sois melhores do que a verdade; Quando sonho sou ditosa, Sem o ser na realidade. Amor, […]

Eu cantarei um dia da tristeza por uns termos tão ternos e saudosos, que deixem aos alegres invejosos de chorarem […]

Como está sereno o céu, como sobe mansamente a Lua resplandecente e esclarece este jardim! Os ventos adormeceram; das frescas […]

Basta, destino severo: Em dias tão malogrados Me trocaste sem piedade Instantes afortunados. Quais voltas do sol os raios Pelas […]

Sozinha no bosque com meus pensamentos. calei as saudades, fiz trégua aos tormentos. Olhei para a Lua, que as sombras […]

Pára, funesto destino, Respeita a minha constância; Pouco vences, se não vences De minha alma a tolerância. Se eu sobrevivo […]

Quem diz que amor é um crime Calunia a natureza, Faz da causa organizante Criminosa a singeleza. Que vejo, céus! […]