Autor Mário Quintana

Deus criou este mundo. O homem, todavia, Entrou a desconfiar, cogitabundo… Decerto não gostou lá muito do que via… E […]

Os poemas são pássaros que chegam não se sabe de onde e pousam no livro que lês. Quando fechas o […]

No retrato que me faço – traço a traço – às vezes me pinto nuvem, às vezes me pinto árvore… […]

Olho o mapa da cidade Como quem examinasse A anatomia de um corpo… (É nem que fosse o meu corpo!) […]

Se tu me amas, ama-me baixinho Não o grites de cima dos telhados Deixa em paz os passarinhos Deixa em […]

As tuas mãos têm grossas veias como cordas azuis sobre um fundo de manchas já cor de terra – como […]

O meu amor, o meu amor, Maria É como um fio telegráfico da estrada Aonde vêm pousar as andorinhas… De […]

Não te irrites, por mais que te fizerem… Estuda, a frio, o coração alheio. Farás, assim, do mal que eles […]

Não te abras com teu amigo Que ele um outro amigo tem. E o amigo do teu amigo Possui amigos […]

Eu, agora – que desfecho! Já nem penso mais em ti… Mas será que nunca deixo De lembrar que te […]

A vida é louca a vida é uma sarabanda é um corrupio… A vida múltipla dá-se as mãos como um […]

Vou andando feliz pelas ruas sem nome… Que vento bom sopra do Mar Oceano! Meu amor eu nem sei como […]

Eu escrevi um poema triste E belo, apenas da sua tristeza. Não vem de ti essa tristeza Mas das mudanças […]

Amigos, não consultem os relógios quando um dia eu me for de vossas vidas em seus fúteis problemas tão perdidas […]