Autor José Almada Negreiros

O sol vae esmolando os campos com bôdos de oiro. A pastorinha aquecida vae de corrida a mendigar a sombra […]

Pandeiros rôtos e côxas táças de crystal aos pés da muralha. Heras como Romeus, Julietas as ameias. E o vento […]

Mãe! a oleografia está a entornar o amarelo do Deserto por cima da minha vida. O amarelo do Deserto é […]

Pierrot escondido por entre o amarello dos gyrassois espreita em cautela o somno d’ella dormindo na sombra da tangerineira. E […]

A pastorinha morreu, todos estão a chorar. Ninguem a conhecia e todos estão a chorar. A pastorinha morreu, morreu de […]

Tão tarde. Adão não vem? Aonde iria Adão?! Talvez que fosse á caça; quer fazer surprezas com alguma côrça branca […]

De dia não se via nada, mas p’la tardinha já se apercebia gente que vinha de punhaes na mão, devagar, […]

Se eu fosse cego amava toda a gente. Não é por ti que dormes em meus braços que sinto amor. […]

O luar desmaiava mais ainda uma máscara caida nas esteiras bordadas. E os bambús ao vento e os crysanthemos nos […]

A amazona negra era bella como o sol e triste como o luar, e ninguem acredita mas era pastora de […]

Pierrot dorme sobre a relva junto ao lago. Os cisnes junto d’elle passam sêde, não n’o acordem ao beber. Uma […]