Autor Fernando Assis Pacheco

Eu vi gelar as putas da Avenida ao griso de Janeiro e tive pena do que elas chamam em jargão […]

Amo-te mais quando olho quando para a torneira do gás quando estou nu à noite quando e começo a mexer […]

Muitas vezes te esperei, perdi a conta, longas manhãs te esperei tremendo no patamar dos olhos. Que me importa que […]

A tua nudez inquieta-me. Há dias em que a tua nudez é como um barco subitamente entrado pela barra. Como […]

Ela era muito bonita e benza-a Deus muito puta que era sempre à espera dos pagantes à janela do rés-do-chão […]

E tu, meu pai? Adivinho esses vidrilhos das lágrimas quebrando um a um na boca triste mas por dentro, para […]

1 Quiseram pôr-me inteiro numa ficha. O dia e a noite são iguais por dentro. Não há papel que conte […]