Autor Federico Lorca

Despida ver-te é recordar a terra. A terra lisa, limpa de cavalos. A terra sem um junco, forma pura ao […]

O perfume ninguém compreendia da escura magnólia de teu ventre. Ninguém sabia que martirizavas entre os dentes um colibri de […]

Levei-a comigo ao rio, pensando que era donzela, porém já tinha marido. Foi na noite de Santiago e quase por […]

Com todo o gesso dos campos maus, eras junco de amor, jasmim molhado. Com o sol e chama dos céus […]

Deixaria neste livro toda minha alma. Este livro que viu as paisagens comigo e viveu horas santas. Que compaixão dos […]

A noite não quer vir para que tu não venhas, nem eu possa ir. Mas eu irei, inda que um […]

Tua lembrança não leves. Deixa-a sozinha em meu peito, tremor de alva cerejeira no martírio de janeiro. Dos que morreram […]

Tenho medo de perder a maravilha de teus olhos de estátua e aquele acento que de noite me imprime em […]

Somente por ouvir o sino da Vela pus em ti uma coroa de verbena. Granada era uma lua afogada entre […]

Não quero mais que uma mão, mão ferida, se possível. Não quero mais que uma mão, inda que passe noites […]

Meu coração é teu coração? Quem me reflexa pensamentos? Quem me presta esta paixão sem raízes? Por que muda meu […]

Meu entranhado amor, morte que é vida, tua palavra escrita em vão espero e penso, com a flor que se […]

Sem encontrar-se. Viajante pelo seu próprio torso branco. Assim ia o ar. Logo se viu que a lua era uma […]

E eu te beijava sem me dar conta de que não te dizia: Oh lábios de cereja! Que grande romântica […]

Sinto que em minhas veias arde sangue, chama vermelha que vai cozendo minhas paixões no coração. Mulheres, por favor, derramai […]