Autor António Manuel Couto Viana

Quando na mais sublime dor, A mulher dá à luz, Há sempre um Anjo Anunciador A murmurar-lhe ao coração – […]

Que a minha poesia Jorre de novo em fonte. Tu que fazes, Maria? – Vou beijar-te na fronte. Que a […]

A minha geração fugiu à guerra, Por isso a paz que traz não tem sentido: É feita de ignorância e […]

Dezasseis anos, talvez. Vejo-a, no café, cada manhã, A folhear, atenta, um compêndio de inglês, Com um perfume a Escola […]

Nasceu em Belém, ou Nazaré (A nova teoria), Este que nos é O Pai-Nosso em cada dia? Que importa onde […]

É tempo de Natal. Exibe-se um pinheiro, Com lâmpadas de cor, sobre o balcão. Tem, também, pendurados, a isca do […]

Nenhuma estrela luz, com mais brilho no céu. Não oiço rumor d’asa ou de vagido É meia-noite já. E ainda […]