Autor António Gedeão

Niels Armstrong pôs os pés na Lua e a Humanidade saudou nele o Homem Novo. No calendário da História sublinhou-se […]

Eles não sabem que o sonho é uma constante da vida tão concreta e definida como outra coisa qualquer, como […]

Conscientemente escrevo e, consciente, medito o meu destino. No declive do tempo os anos correm, deslizam como a água, até […]

Na berma da estrada, nuns quinhentos metros, estão quinhentos mortos com os olhos abertos. A morte, num sopro, colheu-os aos […]

A terra de meu pai era pequena e os transportes difíceis. Não havia comboios, nem automóveis, nem aviões, nem mísseis. […]

Voando vai para a praia Leonor na estrada preta. Vai na brasa, de lambreta. Leva calções de pirata, Vermelho de […]

Inútil definir este animal aflito. Nem palavras, nem cinzéis, nem acordes, nem pincéis são gargantas deste grito. Universo em expansão. […]

Hoje é dia de ser bom. É dia de passar a mão pelo rosto das crianças, de falar e de […]

Por detrás das árvores não se escondem faunos, não. Por detrás das árvores escondem-se os soldados com granadas de mão. […]

Não pode Amor por mais que as falas mude exprimir quanto pesa ou quanto mede. Se acaso a comoção falar […]

Estou, nesta noite cálida, deliciadamente estendido sobre a relva, de olhos postos no céu, e reparo, com alegria, que as […]

Havia no meu tempo um rio chamado Tejo que se estendia ao Sol na linha do horizonte. Ia de ponta […]

Estou olhando o teu retrato, meu velho pisano, aquele teu retrato que toda a gente conhece, em que a tua […]

(Chega à boca da cena, e diz:) Venho da terra assombrada, do ventre de minha mãe; não pretendo roubar nada […]

Luísa sobe, sobe a calçada, sobe e não pode que vai cansada. Sobe, Luísa, Luísa, sobe, sobe que sobe sobe […]