Autor António Barbosa Bacelar

Saudades de meu bem, que noite e dia A alma atormentais, se é vosso intento Acabardes-me a vida com tormento, […]

Este nasce, outro morre, acolá soa Um ribeiro que corre, aqui suave, Um rouxinol se queixa brando e grave, Um […]

Perdi-me vendo a pipa, o torno aberto; Minha alma está metida em vinho tinto; Tão bêbado estou que já não […]

Amoroso desdém num belo agrado, No mais duro ferir um doce jeito, Tirania suave em brando aspeito, Olhos de fogo […]

Sinto-me, sem sentir, todo abrasado No rigoroso fogo que me alenta; O mal, que me consome, me sustenta; O bem, […]

Por fazer lisonja às flores De flores touca o cabelo Nise, a gala do donaire, Nise, a glória dos desejos. […]