Autor António Aleixo

I Não sei se és parvo se és inteligente – Ao disfrutares vida de nababo Louvando um Deus, do qual […]

I Diz ele que não sei ler Isso que tem? Cá na aldeia Não se arranjam dúzia e meia Que […]

MOTE “Não te beijo e tenho ensejo Para um beijo te roubar; O beijo mata o desejo E eu quero-te […]

Ser doido-alegre, que maior ventura! Morrer vivendo p’ra além da verdade. É tão feliz quem goza tal loucura Que nem […]

Porque o povo diz verdades, Tremem de medo os tiranos, Pressentindo a derrocada Da grande prisão sem grades Onde há […]

MOTE Vós, ó mães idolatradas, Façam por não verem mais Crianças abandonadas, Tísicas – nos hospitais. GLOSAS Sim, vós, ó […]

MOTE “Que feliz destino o meu Desde a hora em que te vi; Julgo até que estou no céu Quando […]

MOTE Tu és pura e imaculada, Cheia de graça e beleza; Tu és a flor minha amada, És a gentil […]

Deus disse: faz todo o bem Neste mundo, e, se puderes, Acode a toda a desgraça E não faças a […]

MOTE Não dês esmola a santinhos, Se queres ser bom cidadão; Dá antes aos pobrezinhos Uma fatia de pão. GLOSAS […]

I Ao ver um garotito esfarrapado Brincando numa rua da cidade, Senti a nostalgia do passado, Pensando que já fui […]

MOTE – Onde nasceu a ciência?… – Onde nasceu o juízo?… Calculo que ninguém tem Tudo quanto lhe é preciso! […]