Autor Ana Hatherly

a invenção da resposta outrora em riste o passo mítico espantoso condensava da santidade o insurrecto pudor o gelo do […]

Príncipe: Era de noite quando eu bati à tua porta e na escuridão da tua casa tu vieste abrir e […]

o calendário ardente dos teus dias a lista das tuas agonias como se atreve como não ousa serenar serenar-te no […]

um homem que está no meio da entreaberta porta apenas não fechada ainda ou já está entrando ou saindo dela […]

a humildade o desenfreio em tipo pequeno antídoto aos dédalos assoma assombra ensombra oh que embargo que aspas que estacionário […]

Esta noite morrerás. Quando a lua vier tocar-me o rosto terás partido do meu leito e aquele que procurar a […]

o poeta é um guardador guarda a diferença guarda da indiferença no incerto guarda a certeza da voz

saber é saber saber-te sabermo-nos unir unirmo-nos é conhecermo-nos sabermos ser por fim sermos é sabermos sabermo-nos conhecermos a surda […]

o domínio o erotismo do domínio do domínio irrisório mas enorme submeter ver tremer ver o tremor do outro vencer […]

O poeta é um calculador de improbabilidades limita a informação quantitativa fornecendo reforçada informação estésica. É uma máquina eta-erótica em […]

quanto ódio diz quanto ódio não sabes tens dentro de ti o deferente tapete da palavra a rede bélica os […]

O que é preciso é gente gente com dente gente que tenha dente que mostre o dente Gente que não […]