Autor Alfredo Brochado

I Dantes, quando a deixava, As férias já no fim, Ela vinha à janela Despedir-se de mim. Depois, quando na […]

Vivo um drama interior. Já nele pouco a pouco me consumo. E de tanto te buscar, Mas sem nunca te […]

Há na minha vida quimeras distantes, Quais nuvens errantes, em dias atrozes. Eu corro atrás delas, mas elas, por fim, […]

Há uma mulher em toda a minha vida, Que não se chega bem a precisar. Uma mulher que eu trago […]

Vão decorrendo as horas, vão-se os dias, Mas como outrora ela não vem. Ciúme? Olho em redor de mim, meu […]

Anda a tua saudade ao pé de mim, E porque a tenho já por companheira, Eu começo a pensar, e […]

Tu acendeste-me o lume, Naquela tarde de frio. E do jardim, Solitário e sombrio, Vinha até mim Um suave perfume […]

Sou eu poeta? Às vezes, penso e digo, Não sou poeta, não. Não sou poeta porque não consigo Vencer o […]

Senhora, porque me deixas, Quando eu te não deixei? Se me deixas, minhas queixas A quem é que eu as […]

Noite calada, como num lamento, A voz das coisas ponho-me a escutar, E ela vai, vai subindo ao Firmamento, Num […]

Há dias, ao passar nas alamedas Da minha terra, ao darem as trindades, Pisando folhas, como velhas sedas, Com os […]

Onde é que está essa mulher fadada, Que o meu sonho criou num desvario, Acaso existe, acaso foi criada, Ou […]

Mortos que em certas horas me falais Com a vossa mudez ou murmúrios subtis, Dizei: Custa muito morrer? Há lá, […]

Meu coração eu perdi-o, Não era meu entreguei-o Às tristes águas do rio, Para o levar ao teu seio. E […]