Os Amantes de Novembro
Ruas e ruas dos amantes Sem um quarto para o amor Amantes são sempre extravagantes E ao frio também faz […]
Poemas em Português
Ruas e ruas dos amantes Sem um quarto para o amor Amantes são sempre extravagantes E ao frio também faz […]
Congresso de gaivotas neste céu Como uma tampa azul cobrindo o Tejo. Querela de aves, pios, escarcéu. Ainda palpitante voa […]
Mal nos conhecemos Inaugurámos a palavra “amigo”. “Amigo” é um sorriso De boca em boca, Um olhar bem limpo, Uma […]
O amor é o amor – e depois?! Vamos ficar os dois a imaginar, a imaginar?… O meu peito contra […]
Ó Portugal, se fosses só três sílabas, linda vista para o mar, Minho verde, Algarve de cal, jerico rapando o […]
Encolhes os ombros, mas o tempo passa… Ai, afinal, rapaz, o tempo passa! Um dente que estava são e agora […]
É trivial a morte e há muito se sabe fazer – e muito a tempo! – o trivial. Se não […]
Há palavras que nos beijam Como se tivessem boca. Palavras de amor, de esperança, De imenso amor, de esperança louca. […]
Nos teus olhos altamente perigosos vigora ainda o mais rigoroso amor a luz de ombros puros e a sombra de […]
Ao lado do homem vou crescendo Defendo-me da morte quando dou Meu corpo ao seu desejo violento E lhe devoro […]
Vós, que trabalhais só duas horas a ver trabalhar a cibernética, que não deixais o átomo a desoras na gandaia, […]
O’Neill (Alexandre), moreno português, cabelo asa de corvo; da angústia da cara, nariguete que sobrepuja de través a ferida desdenhosa […]
Acaba mal o teu verso, mas fá-lo com um desígnio: é um mal que não é mal, é lutar contra […]
E de novo, Lisboa, te remancho, numa deriva de quem tudo olha de viés: esvaído, o boi no gancho, ou […]
O medo vai ter tudo pernas ambulâncias e o luxo blindado de alguns automóveis Vai ter olhos onde ninguém os […]