Poema Lisboa

Mais poemas:

1. Balada de Lisboa Em cada esquina te vais Em cada esquina te vejo Esta é a cidade que tem Teu nome escrito no […]...
2. Retrato do Povo de Lisboa É da torre mais alta do meu pranto que eu canto este meu sangue este meu povo. Dessa torre maior […]...
3. Lisboa Ó Cidade da Luz! Perpétua fonte De tão nítida e virgem claridade, Que parece ilusão, sendo verdade, Que o sol […]...
4. A Salvação do Mundo Os anjos levaram as igrejas… Anjos envergonhados, de grandes asas tristes, que fugiam, escondendo o rosto, nas pregas dos mantos, […]...
5. Lisboa De certo, capital alguma n’este mundo Tem mais alegre sol e o ceu mais cavo e fundo, Mais collinas azues, […]...
6. Divórcio Cidade muda, rente a meu lado, Como um fantasma sob a neblina… Há cem mil rostos. Tanto soldado E tanto […]...
7. Pelo Tejo Vai-se para o Mundo O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia, Mas o Tejo não é mais belo […]...
8. Uma Cidade Uma cidade pode ser apenas um rio, uma torre, uma rua com varandas de sal e gerânios de espuma. Pode […]...
9. Prelúdio de Natal Tudo principiava pela cúmplice neblina que vinha perfumada de lenha e tangerinas Só depois se rasgava a primeira cortina E […]...
10. Os Amantes Os amantes fecham-se um no outro (como os punhos do bebé que dorme no berço e no útero da mãe […]...
11. Foi Contigo que Aprendi a Amar Foi contigo que aprendi a cidade, sílaba a sílaba, pedra, aço e lascas de cristal. A cidade dos pássaros interditos […]...
12. Lisboa Lisboa com suas casas De várias cores, Lisboa com suas casas De várias cores, Lisboa com suas casas De várias […]...
13. Lisboa No bairro de Alfama os eléctricos amarelos cantavam nas Subidas. Havia duas prisões. Uma delas era para os gatunos. Eles […]...
14. A Maior Tortura Na vida, para mim, não há deleite. Ando a chorar convulsa noite e dia… E não tenho uma sombra fugidia […]...
15. E de Novo, Lisboa E de novo, Lisboa, te remancho, numa deriva de quem tudo olha de viés: esvaído, o boi no gancho, ou […]...
16. A Negra Fúria Ciúme Morre a luz, abafa os ares Horrendo, espesso negrume, Apenas surge do Averno A negra fúria Ciúme. Sobre um sólio […]...
17. Os Namorados Lisboetas Entre o olival e a vinha o Tejo líquido jumento sua solar viola afina a todo o azul do seu […]...
18. Cruz na Porta Cruz na porta da tabacaria! Quem morreu? O próprio Alves? Dou Ao diabo o bem-estar que trazia. Desde ontem a […]...
19. Dois Cimbalinos Escaldados Não sei, meu amigo, o que irradiava mais calor, se a chávena escaldada, se o cimbalino fervente, se as conversas […]...
20. Dúvida Amas-me a mim? Perdoa, É impossível! Não, Não há quem se condoa Da minha solidão. Como podia eu, triste, Ah! […]...
21. Che Guevara Contra ti se ergueu a prudência dos inteligentes e o arrojo [dos patetas A indecisão dos complicados e o primarismo […]...
22. Pó Nas estantes os livros ficam (até se dispersarem ou desfazerem) enquanto tudo passa. O pó acumula-se e depois de limpo […]...
23. Cidadania Buquê de ruídos úteis o dia. O tom mais púrpura do avião sobressai locomovida rosa pública. Entre os edifícios a […]...
24. Da Minha Janela Mar alto! Ondas quebradas e vencidas Num soluçar aflito, murmurado… Vôo de gaivotas, leve, imaculado, Como neves nos píncaros nascidas! […]...
25. Terra – 7 Onde ficava o mundo? Só pinhais, matos, charnecas e milho para a fome dos olhos. Para lá da serra, o […]...
26. A Noite Desce Como pálpebras roxas que tombassem Sobre uns olhos cansados, carinhosas, A noite desce… Ah! doces mãos piedosas Que os meus […]...
27. O Mundo O mundo, tal como o entendo, Não vai além daquilo que o cego De cor e sombra pode encontrar Na […]...
28. Poeta – Poeta errante, de olhar vago e distante e azul, o teu perfil singular recorta-se angular ao norte e ao […]...
29. Sèvres Partido A amazona negra era bella como o sol e triste como o luar, e ninguem acredita mas era pastora de […]...
30. Londres Vagueio por estas ruas violadas, Do violado Tamisa ao derredor, E noto em todas as faces encontradas Sinais de fraqueza […]...